sábado, 12 de setembro de 2009


Se tivesse a escolha de fugir ou ficar de ficar? Devias fugir?
Eu fugi, com todas as minhas forças, daquilo que eu não queria mais enfrentar… Fugi da monotonia da minha vida… fugi, daquilo que eu achava que não queria ver mais… Fugi para um sitio longínquo, para um sitio onde ninguém me conhece… Tive a oportunidade prefeita e agarrei me a ela… dei a toda a gente a desculpa de que era uma oportunidade prefeita e tentei vezes sem conta repeti-lo para mim… tentei convencer a mim mesma, que era tudo aquilo que eu precisava… Agora longe de tudo, penso naquilo que deixei para traz…. Lembro me das palavras de alguém que me conhece bem, que me disse que fugir não é a solução…. Agora a dor corre em mim… os meus olhos derramam algo que se parece com lágrimas, mas que eu acho que é o meu próprio sangue…. Agarro a mim mesma… pergunto me se foi a escolha prefeita… pergunto me como vivo assim, em constantes altos e baixos…. A dor surge tão forte no meu peito que eu acho que me vai matar… não é possível viver mais assim… a vontade de entrar num avião e voltar surge….
Cai no chão… sinto o frio na minha pele quente… o quão bem que isso sabe…. Porque que me deixas te ir? Porque que me inventivas te? Porque que não me agarras te no ultimo abraço, porque que não me dizes-te para ficar??? Porque?
Agora nada posso fazer, senão olhar vezes sem conta para o ponteiro e desejar que o tempo passe….

quarta-feira, 1 de julho de 2009

nao pode ser verdade

Paro para pensar…
Não pode ser verdade… não acredito naquilo que os meus olhos vêem… não pode ser esta a realidade… não pode ser este o mundo… parece que acordei, ao fim de milhares de anos e tudo mudou… já não reconheço as pessoas, os lugares, o tempo e ate mesmo o espaço…
Tudo mudou de uma forma incrível, a cidade já não é a mesma, nem mesmo as pessoas… tudo seguiu um caminho que não era o suposto e muito menos o normal… Onde estão aquelas pessoas que eu amava com tanta força que achava que não as ia perder? Não sei, agora o rancor e o ódio consome o amor e as pessoas seguem rumos que não me parece ser o rumo natural… tudo se perdeu, toda a gente se foi embora e ninguém novo chegou…
A mudança aproxima se… um pais novo, uma nova casa… e as lágrimas apoderam se de mim… se nada esta igual porque que me custa tanto recomeçar tão longe… lembro me de ter desejado isto milhares de vezes, mas… agora não me parece tão bem….
Por favor… Voltem ao que eram, vivam a vida que viviam e não mudem… fiquem eternamente as minhas meninas, os meus sonhos, os meus amigos. Não mudem… voltem para mim…

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A carta do Adeus


Na solidão da noite escrevo te a carta prefeita... sem complexos, sem mentiras, sem ilusões... perco me na sinceridade dessa carta e deixo me somente ir, pelas palavras que fluem sem qualquer impulso meu a mistura...
Escrevo te para te pedir desculpa, para pedir para nunca me abandones, nem que seja como amigo, e digo entre as lágrimas da minha alma que ainda te amo....
Na solidão da noite onde sou apenas um ser prefeito, onde ninguém, nem mesmo tu, consegue ver as minhas imperfeições, escrevo te sem qualquer pudor... falo de tudo aquilo que passamos e o quanto eu me sentia dependente de ti... escrevo te sobre a minha vida quando tudo aquilo que tínhamos chegou ao fim... falo te, muitas vezes, sem ter noção das consequências dessa carta... Escrevo te sem esperar resposta... talvez isso ajude a imensa senceridade...
Na solidão da noite, escrevo te a carta do Adeus, a carta de despida que tanto precisava para fechar, o sonho, o amor, a ilusão... algures durante o tempo que escrevi lembrei me da frase de uma amiga minha " nunca podemos perder aquilo que nunca tivemos"...
Na solidão da noite, pergunto me se eu te tive... tenho a certeza que sim, que todos aqueles beijos, mesmo os últimos foram de entrega total, de todas as noites, na tua cama em que ficamos entregues aos lençóis e ao calor do nosso corpo, eu tenho a certeza que eras meus... mas de repente o ponto de interrogação coloca se... será que algumas vez fingis te?
Sim, não...
Na solidão da noite, o sim e o não da grande questão colocam se... e de repente... perco a carta da sinceridade, e fica somente aquilo que temos agora... Fico eu num canto e tu noutro... sem qualquer ligação ou comunicação... sem qualquer cura, para o amor que ainda sinto....
A carta arde agora... numa chama azul devido as lágrimas salgadas da minha alma... e eu de olhos bem secos vejo tudo isto acontecer a minha frente, e lentamente deixo me cair no sono bem profundo... o sono da solidão da noite....
Adeus, meu eterno amor....

domingo, 15 de março de 2009

perdida...


A facada que me matou…
Que não senti, que não vi…
Matou me, e agora nada me resta…
A vida é a fraca..
O sonho morre..
Eu fico, sozinho no meu canto
Mais obscuro…
Onde não existe luz,
Agua ou terra…
Estou a vaguear no incerto…
Com a certeza que a morte é certa….








Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não
presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a
minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz?

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se
esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?
Alguém me diga porque me sinto assim
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto
daquilo que penso
Mostrem-me a saída deste abismo imenso
Pergunto-me se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz?

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se
esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
musica de Boss Ac

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Meu inferno... Meu bem eterno...


Não podias… não podias ter voltado…. Ou então eu é que não me preparei para este encontro imediato… sem termo ou condições… voltas te nesse teu jeitinho, voltas te como se não tivesses partido e como se não tivéssemos posto um ponto final naquilo que eu chamo de “ química” ou seja lá o que for… eu não posso… eu não posso por fim ao meu chão… para me lançar nesse teu enredo que eu sei que não tem lógica e que no fim só me vou magoar … mas também não posso ignorar todos os sentimentos que despertas em mim… eu não me sinto preparada para lidar contigo agora… não consigo simplesmente… por um lado desejo que partas, tal como fizes-te antes, mas no fundo só quero que fiques… a indecisão instala se em mim… todas aquelas bocas, todas aquelas situações que eu vivi contigo e que voltam a minha memoria sem aviso… mas afinal o que que tu queres?
Não posso…
Mas quero…
Não consigo…
Mas preciso…
Desaparece…
Mas fica…
Dizes não…
Mas eu penso que sim….
Vai! Vai embora….
Eu sei que é melhor… pois não vais ficar comigo, tu sabes disso…

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A verdade na mentira...

tudo parece igual... mas não esta... eu sei e tu sabes... continuamos ( a insistir) no mesmo caminho, será que ira resultar? não sei ... uns dias acho que sim, outros tenho a certeza que não...
desiludiste me tanto... a verdade vem sempre ao de cima, me tinhas ensinado isso... e agora sofres com a lição que me ensinaste.. custa me tanto saber as coisas que me escondes... dizes tu para bem, mas será que é mesmo ou não sabes como me contar?
a verdade no meio da mentira não deixa de ser irónico... mas não encontro qualquer verdade, no meio de todas as mentiras...
as duas que me contas te são incrivelmente dolorosas.. para o meu bem? olha para mim e ve o bem que me fez...
porque que insistes em falar com ela? será que ainda gostas dela?
a mentira no meio da verdade.. tenho a certeza que ainda não me contas te tudo...
enfim... a verdade na mentira e a mentira na verdade... qual das partes é verdade? qual das partes é mentira... o tempo mostra tudo e eu sei que ele também me vai mostrar isso...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009


Alguma vez…
Alguma vez já te sentiste sozinho?
Eu estou ….
Alguma estives te agarrado a ti mesmo com vontade de partir?
Eu agarrei - me …
Alguma vez, choras - te porque não gostas de ti?
Eu chorei…
Alguma vez, pensas te em desistir?
Eu pensei…
Alguma vez, quiseste ser outra pessoa?
Eu quis….
Alguma vez, desejas te voar para longe?
Eu desejei…
Alguma vez te perdes te em ti próprio?
Eu perdi me…
Alguma vez magoas te tanto alguém que te apeteceu morrer naquele momento?
Eu já….
Alguma vez, sentiste que eras uma desilusão para tudo e para todos?
Eu já senti….
Alguma vez?
Isto sou eu no meu pior, não preciso da expressão “alguma vez…” porque tudo isto faz parte da minha história e dos meus erros terríveis… eu queria ser melhor, queria ser prefeita… mas a verdade é que eu não sou …. Nem nunca foi…. Porque? Não sei…. Mas sei que agora existe alguém a odiar me, a amar me, e a desejar estar comigo… e a verdade é que eu não sei lidar com tudo isto … porque? Não sei….
Alguma vez não sobes te as respostas para os problemas?
Eu nunca sei….

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Imaginaçao


Penso agora com clareza… depois da tempestade na minha cabeça ter passado… mas tudo ainda me parece cinzento, escuro, demais para a luz que eu anseio ver…
Procuro tudo quilo que não encontro, anseio tudo aquilo que eu tenho em consciência que não posso, nem vou ter… anseio aquela felicidade, aquele salto para o abismo e a seguir o levantar heróico…
Quero tanto sobreviver a esta crise, que me assombra, que me abala cada vez mais… sinto que me deixo ir cada vez mais a baixo, e que não tenho força para sobreviver…
Ando a ler, um livro que retrata uma historia de amor inigualável, penso tantas vezes que queria ser eu a protagonista… queria ser eu a passar por todos aqueles dramas para no final ter aquele ser prefeito, luminoso a minha espera… não me sinto totalmente descontente com a minha situação, mas pergunto me se algum dia eu irei sentir mais do que sinto, e irei poder ser “eternamente” amada, e protegida, tal como ela o é… anseio por ler a historia para poder reconhecer alguma parecença com a minha realidade… por vezes esqueço me que é somente um livro…
Ao ouvir a musica que o ele escreveu para ela, lembro me das que também me foram escritas e sinto a perfeição um pouco mais perto, mas tudo vai… quando não consigo encontrar nenhuma parecença…
Será pedir muito para ficares comigo? Fica! Sai do livro, e transforma te, só para eu saber que vais estar uma noite comigo, deitado a meu lado… por favor, fica comigo só esta noite….

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

sentimento de ultima hora


sinto me desolada....
tudo cai...
tudo vai embora...
porque a mim?
talvez mereça...
*

O tempo passa… e eu não sinto nada diferente… parece me tudo igual, mas eu sei que não esta, tenho essa pequena consciência… sinto me igual, sinto que o tempo não passou por mim, não senti qualquer alteração, não chorei, não senti, não vivi.
Penso sempre que tudo vai melhor, vai se alterar para uma vida melhor, mas isto não acontece. As mudanças ocorrem e eu questiono me qual o rumo que a minha vida toma, e não consigo perceber qual o caminho que tudo leva, não consigo sentir que tudo vai melhor. Vivo ou sobrevivo, sem sentido ou rumo….
Todos dizem que tenho tudo para ser feliz, questiono me como sabem… como podem ter a certeza de tal facto, e porque que eu não sinto isso…
Penso agora que tudo o que escrevo parece me demasiado negro, deprimente, talvez este não seja o meu estado constante. Mas hoje enquanto a chuva cai lá fora, sinto me presa num quarto escuro onde não existe mais nada para alem da pequena criança que existe em mim com medos e receios, a chorar num quanto deste quarto sombrio.
Talvez tudo melhore, talvez mude, talvez uma pequena estrela me ilumine e eu vá para um sítio melhor…

Pedaços de Mim

A minha foto
Eu sou... As notas de uma melodia que ninguém ouviu... Uma aragem que ninguém sentiu.... Um sonho que nunca ninguém sonhou... Eu sou... Tudo e não sou nada...