segunda-feira, 20 de abril de 2009

A carta do Adeus


Na solidão da noite escrevo te a carta prefeita... sem complexos, sem mentiras, sem ilusões... perco me na sinceridade dessa carta e deixo me somente ir, pelas palavras que fluem sem qualquer impulso meu a mistura...
Escrevo te para te pedir desculpa, para pedir para nunca me abandones, nem que seja como amigo, e digo entre as lágrimas da minha alma que ainda te amo....
Na solidão da noite onde sou apenas um ser prefeito, onde ninguém, nem mesmo tu, consegue ver as minhas imperfeições, escrevo te sem qualquer pudor... falo de tudo aquilo que passamos e o quanto eu me sentia dependente de ti... escrevo te sobre a minha vida quando tudo aquilo que tínhamos chegou ao fim... falo te, muitas vezes, sem ter noção das consequências dessa carta... Escrevo te sem esperar resposta... talvez isso ajude a imensa senceridade...
Na solidão da noite, escrevo te a carta do Adeus, a carta de despida que tanto precisava para fechar, o sonho, o amor, a ilusão... algures durante o tempo que escrevi lembrei me da frase de uma amiga minha " nunca podemos perder aquilo que nunca tivemos"...
Na solidão da noite, pergunto me se eu te tive... tenho a certeza que sim, que todos aqueles beijos, mesmo os últimos foram de entrega total, de todas as noites, na tua cama em que ficamos entregues aos lençóis e ao calor do nosso corpo, eu tenho a certeza que eras meus... mas de repente o ponto de interrogação coloca se... será que algumas vez fingis te?
Sim, não...
Na solidão da noite, o sim e o não da grande questão colocam se... e de repente... perco a carta da sinceridade, e fica somente aquilo que temos agora... Fico eu num canto e tu noutro... sem qualquer ligação ou comunicação... sem qualquer cura, para o amor que ainda sinto....
A carta arde agora... numa chama azul devido as lágrimas salgadas da minha alma... e eu de olhos bem secos vejo tudo isto acontecer a minha frente, e lentamente deixo me cair no sono bem profundo... o sono da solidão da noite....
Adeus, meu eterno amor....

Pedaços de Mim

A minha foto
Eu sou... As notas de uma melodia que ninguém ouviu... Uma aragem que ninguém sentiu.... Um sonho que nunca ninguém sonhou... Eu sou... Tudo e não sou nada...